sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MASSAGEM INDÍGENA:

Uma Terapia Para o Corpo e para a Alma

Vida profissional, tarefas domésticas, problemas familiares, consumismo e estética como preocupações constantes. Tornou-se banal a epidemia de várias doenças relacionadas ao estresse e a busca pela cura na medicina tradicional, que tem servido apenas como paliativo, não considerando o paciente como um ser integrado.

A massagem indígena é uma técnica suave e estimulante feita na coluna, baseada na visão holística, que expressa a idéia de totalidade. Essa técnica é originada da tribo indígena dos algonquinos da América do Norte, e é denominada como “O grande mistério do céu”.


A experiência de vivenciar uma sessão de massagem indígena gera um equilíbrio entre o físico e o espírito, proporcionando um estado de relaxamento. A prática gradativa, certamente irá amenizar os sintomas das doenças relativas a rotina estressante da vida moderna.

Para obter resultados satisfatórios com essa massagem, o instrutor precisa manter-se em harmonia consigo e com o ambiente. Essa harmonia é possível de ser alcançada seguindo três etapas: Amar completamente a todos e a tudo, isto é, a natureza, tendo consciência de que Deus está presente em tudo; Ser objetivo, sabendo exatamente o que se espera da vida; Ser positivo, ou seja, predispor a mente ao sucesso.


Desde 2004, a psicóloga Taeko Kohatsu, tem sido instrutora da massagem indígena em Maceió. Seu primeiro contato com a massagem indígena ocorreu num curso em São Paulo, ministrado pelo professor Wagner Rocha. “Para mim, essa técnica é uma experiência reveladora, pois há uma ligação com transcendente, com os ancestrais”, relata Kohatsu.

Segundo Kohatsu, além do bem-estar do corpo, a massagem traz outros benefícios como a conquista de uma visão mais coesa sobre o mundo, mais otimista, estimula a amar as pessoas de forma fraterna e não existe restrições para praticar a massagem. Durante as sessões de massagem são utilizadas canções shamânicas, que auxiliam no relaxamento da mente.

domingo, 4 de julho de 2010

SUMAC KUYLLUR
O som envolvente da autêntica música indígena

(Grupo musical indigena Sumac Kuyllur)

Vindo do Equador, o grupo musical indígena Sumac Kuyllur, tem conquistado o público brasileiro durante suas apresentações, em várias capitais do país e agora os alagoanos podem apreciar o som do grupo no centro de Maceió.Esse carisma do grupo é facilmente justificado devido ao som tradicional, típico dos Andes, vale ressaltar a performance autêntica e cheia de energia.

( Apresentação musical do grupo Sumaca Kuyllur em Maceio)

Formado por 11 integrantes da mesma família, descendente de Rumiñahui, o Sumac Kuyllur é liderado por Franklin Morales Loza, 25, vocalista e instrumentista. Segundo loza, a música começou a fazer parte de sua vida, aos 9 anos, quando aprendeu escutando canções na própria família.

Flauta nativa, toyo, flauta chinesa, kinacho, kena, sampaya e flauta de pan são alguns dos instrumentos utilizados nas apresentações.A maior parte dos instrumentos são fabricados por familiares, de maneira artesanal e passados aos descendentes

O repertório é composto por músicas da cultura indígena, como Ananau, Tatanka e Buffalo Blanco, que misturam sons da natureza, teclados marcantes e belíssimos arranjos de voz. “Essas músicas representam la tradición de todos indígenas del mundo. Foram incorporados sons del guitarra e violão, para que a música fique mais bonita”, explica Loza.

(Dança indigena realizado por menbro do grupo Samac Kuyllur)

Ao longo de sua carreira, o grupo gravou 7 cds de forma independente, entre eles, Meditación Capc-Situa, Ecuador e Spirit of Meditation. Segundo o vocalista pretende gravar um cd em Maceió.

(Alguns dos cds lançados do grupo Sumac Kuyllur)

Da performance do Sumac Kuyllur também fazem parte as apresentações das danças indígenas da águila, fuego e chuva. Essas danças, tem um significado especial para o grupo: é a forma de agradecer a “madre Tierra, ao solo e a Deus” por darem o que precisa para a sobrevivência do grupo.

(Grupo Samac Kuyllur realiza final das dancas tradicionais indigenas)

“Brindamos a nossa cultura e também toda gente do Brasil,com nossa música, que representa a natureza, serve para relaxar a mente do dia a dia estressante. Estamos muito agradecidos a todos que nos receberam bem e que anos apoiaram”, conclui Loza.


* jornalismo do blog (alagoascultural2010@gmail.com)

DESENHISTA ALAGOANO DE TALENTO


Certas habilidades podem ser adquiridas, mas o talento para arte é privilégio de poucos. Nesse rol, se encontra Frank Jorge Santos de Farias, 36, natural de Pão de Açúcar, mas que reside em Arapiraca.



Autodidata, aos 12 anos Frank Farias aprendeu a desenhar, apenas observando, e descobriu nessa arte uma forma de expressão. Com o tempo o desenhista aperfeiçoou sua técnica e influenciado por Leonardo da Vinci, criou seu próprio estilo.


“As pessoas parecem curtir muito o meu estilo de desenhar , mas eu tento combinar tudo o que gosto, fazendo em um único trabalho, além do mais conheço todas as técnicas, sou apaixonado por arte”, explica.


Segundo o desenhista, a inspiração para produzir sua arte sempre foi espiritual, apesar de não ter uma religião específica. Há um certo reconhecimento por seu trabalho, principalmente vindo por pessoas de outros estados, que geralmente não acreditam que essa arte é feita por um alagoano.



Paralelo ao desenho, Frank Farias adotou a massoterapia como profissão. É muito comum no Brasil, que o artista viva numa dupla função, devido a dificuldade em sobreviver somente de arte. “Se você for a Milão, na Itália, pode ver dentro de uma redoma um exemplar número 1 dos X-Man, certamente o museólogo dirá que é uma forma valiosa de arte. Percebemos que a expressão artística é diferente pra todos. É necessário viver, aprender e respirar arte em todas as formas, nossa educação depende disso”, acrescenta.


Admirador das Histórias em Quadrinhos, em 1995 ele viveu um momento especial e frustrante ao mesmo tempo. “Recebi o convite da Marvel, para estudar storyboards em Nova York. Nem achava que seria possível, porque já havia mandado mais de cem desenhos e nada de resposta, porém quando isso ocorreu, não dava para ir sem dinheiro”,relata Farias.

Apesar disso, Farias continua a produzir sua arte, mantendo-se fiel ao seu estilo, independente se o seu trabalho irá ser comercializado ou não.

* jornalismo do Alagoas Cultural.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ASKA PROMOVE FESTIVAL DE ARTES MARCIAIS NO SESC

Por Liliane Damasceno*


No dia 29 de abril, a Associação de Kendo de Alagoas com o apoio do Sesc Poço realizou com sucesso o Festival de Artes Marciais Sesc 2010, que reuniu diversas artes marciais praticadas por vários professores reconhecidos no Estado.




(Professor Fábio de Kendo e Iaido junto com alguns dos seus alunos no festival)


O festival iniciou com a apresentação da equipe de Judô e na sequência se apresentaram as equipes do Aikidô, Taekwondo e Capoeira, todas demonstraram com mérito suas respectivas modalidades. Em seguida veio a demonstração do Kendô – o Caminho da Espada, momento em que o professor Fábio Rodrigues e seus alunos mostraram as técnicas de manusear a espada, com empenho, perfeição e rigor; procurando destacar a essência dessa arte nobre dos guerreiros samurais.


Após o Kendô, foi o momento do Kung Fu Wushu (prof. Soté Alves), do Karatê (prof. Neidson Alves) e do Kung Fu Garra de Águia (prof. Valmir Lopes), que agradaram muito ao público. O festival encerrou com o Iaidô, na qual, a apresentação mereceu destaque já que a equipe mostrou uma perfeita sincronia de movimento e um impecável manuseio da espada.





(Professor Fábio entregas medalhas a professores que participaran do evento)


“O objetivo deste festival foi atingido com sucesso, devido à presença do público e à receptividade positiva da mídia local. Buscou-se valorizar as diversas artes marciais praticadas de forma correta no Estado, e que precisavam de um espaço para divulgar essas modalidades, o festival vem a preencher essa lacuna” explica o professor de Kendo Fábio Rodrigues".


(Professores que participaran do festival de artes Marciais)


No encerramento, o professor Fábio Rodrigues recebeu a medalha de honra ao mérito e também foram premiados os outros professores, pela participação no festival. A Associação de Kendo de Alagoas teve a ideia de registrar tudo em dvd, sendo uma oportunidade para quem não participou do evento, conhecer como foi o festival.


(Professor Fabio e alguns dos seus alunos junto ao Professor Valmi lopes do Kung FU Garra de águia)

A iniciativa de realizar esse festival foi importante, pois a união de várias artes marciais, demonstrou o quanto a diversidade cultural de cada uma traz benefícios a todos, além de ter sido um espetáculo único pelas técnicas variadas e pela beleza dos movimentos.


* é jornalista do blog (alagoascultural2010@gmail.com)